Dourados no São Francisco 2013
Socó Boi
Decisão Rápida
No dia 08 de janeiro vejo o relato do Azeredo sobre a pesca no São Francisco.
Após ficar impressionado com a transparência da água em meados de janeiro, imediatamente pego o telefone e faço contato com o Rafael para ver quais eram suas possibilidades de irmos o mais breve possível pinchar no Chico.
Meu grande amigo Juarez desta vez não poderia me acompanhar, pois estava enlouquecido com compromissos no trabalho.
Rafael mostra muito interesse e meia hora depois me liga e fala:
- De sexta a domingo, estou liberado!
Ligo para o Marquinho na quinta pela manhã e ele fala:
-Tá nublado, mas não choveu e o rio esta limpo!
Acerto as coisas com a família e no trabalho e, quando nos damos conta, já estamos a caminho daquele belo rio
A viagem
Saímos na quinta à tarde embaixo de muita, mas muita chuva.
Depois de 5 horas de viagem, incluindo uma hora parados devido a um acidente, resolvemos que não dava mais, pois o cansaço e a tensão de dirigir no meio dos sprays dos caminhões na Fernão Dias já tinha nos dominado.
Às quatro da manhã retomamos nosso trajeto e, após 200 km, a paleta do limpador do para-brisa quebra. Paramos e alguns instantes depois, Rafael tem a brilhante ideia de colocarmos um pano qualquer no lugar do limpador quebrado para podermos seguir viagem.
Proposta aceita, agora só faltava encontrar algo para colocar no lugar do limpador.
Mais uma vez o Rafael me surpreende, quando saca de sua mala de viagem uma de suas cuecas já utilizada (ele disse que dessa forma não faria falta) que rapidamente é colocada no lugar da paleta e nos permite seguir viagem.
A cueca salvadora!!
Por volta das 10:00 da manhã chegamos na beira do rio trazendo conosco uma chuva fina, chata e incessante.
A pesca
Primeiro dia
Pescamos o dia inteiro debaixo de chuva (pescaria pra macho) e capturamos poucos e pequenos peixes.
Dublê de pequenos
Só pequenos mesmo
Só foi possível pinchar na margem esquerda rio abaixo, pois a margem direita estava turvada devido a um afluente que deságua próximo a ponte.
Uma razoável tabarana
Uma pequena matrinchã
Segundo dia
A chuva irritante do dia anterior deu uma trégua, o dia esquentou e os peixes começaram a aparecer.
O rio limpou um pouco e foi possível pescarmos nas duas margens.
Notamos a presença de muitas matrinchãs com ovas, mas os amarelos pareciam já terem, em sua maioria, desovado.
Foram capturados mais dourados machos que fêmeas.
Eu o grande piloteiro Marquinho
Assim como em novembro, os peixes estavam mais ativos da ponte até o Abaeté. Abaixo desse ponto a pesca estava muito fraca.
Acho que estava rolando algum “babado” na direção que eles olhavam!!!
Notamos também a presença de peixes bem menores que os encontrados em novembro, inclusive com muitas matrinchãs pequenas bem à vontade, o que nos causava a impressão que os grandes amarelos já não se encontravam em quantidade naquele trecho do rio.
Voando!!
Esses pequenos por vezes atrapalhavam a captura de exemplares melhores, pois entravam na frente e tomavam as moscas dos maiores
Terceiro dia
Estranhamente os peixes estavam manhosos e por vezes vimos exemplares razoáveis seguirem nossas iscas com pouco interessse e logo desistirem. O Rafael tentou, por algum tempo, meia água e popper, mas nada animou os peixes. Dia fraco!
Olho no lance e...
Gooooooooooooooooooooooool!
Esse dourado tinha uns dois quilos. Pelo tamanho da impressionante mordida, o Marquinho estimou uns 15 quilos para o agessor (eh,eh,eh)!
Com muita fome e na falta de algo melhor, vai sashimi mesmo!!!
O encontro das águas
relato by
Marcelo Longo
Socó Boi
Decisão Rápida
No dia 08 de janeiro vejo o relato do Azeredo sobre a pesca no São Francisco.
Após ficar impressionado com a transparência da água em meados de janeiro, imediatamente pego o telefone e faço contato com o Rafael para ver quais eram suas possibilidades de irmos o mais breve possível pinchar no Chico.
Meu grande amigo Juarez desta vez não poderia me acompanhar, pois estava enlouquecido com compromissos no trabalho.
Rafael mostra muito interesse e meia hora depois me liga e fala:
- De sexta a domingo, estou liberado!
Ligo para o Marquinho na quinta pela manhã e ele fala:
-Tá nublado, mas não choveu e o rio esta limpo!
Acerto as coisas com a família e no trabalho e, quando nos damos conta, já estamos a caminho daquele belo rio
A viagem
Saímos na quinta à tarde embaixo de muita, mas muita chuva.
Depois de 5 horas de viagem, incluindo uma hora parados devido a um acidente, resolvemos que não dava mais, pois o cansaço e a tensão de dirigir no meio dos sprays dos caminhões na Fernão Dias já tinha nos dominado.
Às quatro da manhã retomamos nosso trajeto e, após 200 km, a paleta do limpador do para-brisa quebra. Paramos e alguns instantes depois, Rafael tem a brilhante ideia de colocarmos um pano qualquer no lugar do limpador quebrado para podermos seguir viagem.
Proposta aceita, agora só faltava encontrar algo para colocar no lugar do limpador.
Mais uma vez o Rafael me surpreende, quando saca de sua mala de viagem uma de suas cuecas já utilizada (ele disse que dessa forma não faria falta) que rapidamente é colocada no lugar da paleta e nos permite seguir viagem.
A cueca salvadora!!
Por volta das 10:00 da manhã chegamos na beira do rio trazendo conosco uma chuva fina, chata e incessante.
A pesca
Primeiro dia
Pescamos o dia inteiro debaixo de chuva (pescaria pra macho) e capturamos poucos e pequenos peixes.
Dublê de pequenos
Só pequenos mesmo
Só foi possível pinchar na margem esquerda rio abaixo, pois a margem direita estava turvada devido a um afluente que deságua próximo a ponte.
Uma razoável tabarana
Uma pequena matrinchã
Segundo dia
A chuva irritante do dia anterior deu uma trégua, o dia esquentou e os peixes começaram a aparecer.
O rio limpou um pouco e foi possível pescarmos nas duas margens.
Notamos a presença de muitas matrinchãs com ovas, mas os amarelos pareciam já terem, em sua maioria, desovado.
Foram capturados mais dourados machos que fêmeas.
Eu o grande piloteiro Marquinho
Assim como em novembro, os peixes estavam mais ativos da ponte até o Abaeté. Abaixo desse ponto a pesca estava muito fraca.
Acho que estava rolando algum “babado” na direção que eles olhavam!!!
Notamos também a presença de peixes bem menores que os encontrados em novembro, inclusive com muitas matrinchãs pequenas bem à vontade, o que nos causava a impressão que os grandes amarelos já não se encontravam em quantidade naquele trecho do rio.
Voando!!
Esses pequenos por vezes atrapalhavam a captura de exemplares melhores, pois entravam na frente e tomavam as moscas dos maiores
Terceiro dia
Estranhamente os peixes estavam manhosos e por vezes vimos exemplares razoáveis seguirem nossas iscas com pouco interessse e logo desistirem. O Rafael tentou, por algum tempo, meia água e popper, mas nada animou os peixes. Dia fraco!
Olho no lance e...
Gooooooooooooooooooooooool!
Esse dourado tinha uns dois quilos. Pelo tamanho da impressionante mordida, o Marquinho estimou uns 15 quilos para o agessor (eh,eh,eh)!
Com muita fome e na falta de algo melhor, vai sashimi mesmo!!!
O encontro das águas
relato by
Marcelo Longo
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